As conversas entre Fluminense e Conca seguem a todo vapor. Adiantadas, como as duas partes costumam dizer. Mas ainda faltam alguns detalhes para que o argentino volte a vestir a camisa tricolor. Nas últimas rodadas de negociação a questão salarial ficou mais perto de um acerto. A diferença de R$ 250 mil caiu para R$ 100 mil. Já o contrato será de dois ou três anos. Mas apesar da pressa para resolver tudo logo, o advogado do apoiador avisa: não há prazo estipulado para o provável final feliz.
- Não sei se a novela vai se arrastar. Conca está livre para assinar um pré-contrato, por exemplo. Existe o interesse das duas partes. O jogador já foi procurado por outros clubes, mas não vai ouvir nada antes de concluir a negociação com o Fluminense. As conversas estão adiantadas, mas não há prazo. Posso dizer que está tudo andando vem. Não estamos em banho-maria. Eu falo com o Conca praticamente todos os dias. Quando cedemos um pouco, avisamos o Fluminense. Quando o clube cede um pouco, nos avisa - resumiu o advogado Marcos Motta, representante do jogador.
Essas negociações aproximaram o clube e o jogador em relação à questão salarial. A pedida de Conca caiu de R$ 900 mil para R$ 800 mil, enquanto a oferta tricolor, sempre com a ajuda do aporte financeiro da Unimed, subiu de R$ 650 mil para R$ 700 mil, valor idêntico ao que o argentino recebeu em seus últimos quatro meses nas Laranjeiras, em 2011.
- O contrato vai ser de dois ou três anos. Os valores estão mais próximos. É uma questão de composição agora, se vai ter luva ou não, por exemplo. Mais a modalidade de pagamento mesmo - frisou Motta.
Jornal Folha do Rio.