TSE não fiscalizará recursos do fundo de R$ 3,6 bi; Alta da dívida no Brasil bate recorde. Jornais de segunda (21)

21/08/2017 10:06

Aprovado na Comissão da reforma política da Câmara dos Deputados, o novo fundo eleitoral vai despejar bilhões de reais em campanhas políticas no próximo pleito, sem a garantia de fiscalização do uso desses recursos públicos.

Pela proposta que deve ser analisada nesta semana no plenário da Casa, até R$ 3,6 bilhões serão reservados para custear gastos dos partidos com propaganda política, mas a atual estrutura da Justiça Eleitoral enfrenta desafios para averiguar a aplicação do montante.

 

“Fundo de R$ 3,6 bi deve sobrecarregar fiscalização eleitoral”, informa o Estado de S.Paulo. 

O Globo revela que a dívida pública brasileira ultrapassou o equivalente a 80% da renda nacional, segundo critério do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para o governo, que adota outro tipo de cálculo, a dívida está em 73% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em um caso ou em outro, contudo, é um patamar que destoa entre as grandes economias emergentes: só o Brasil apresenta uma trajetória explosiva de endividamento do governo, que não será interrompida antes de 2022.

 

“Alta da dívida faz Brasil destoar de países emergentes”, sublinha o matutino carioca.

A Folha de S.Paulo destaca na primeira página que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desistiu de analisar 80% dos processos de crimes dolosos contra a vida que ingressaram nos tribunais brasileiros até 2012.

Segundo o jornal paulista, o conselho passou a tão somente monitorar o andamento dessas ações. “Justiça desiste de meta para julgar crimes contra a vida”.