
É um discurso repetido à exaustão: ‘no futebol moderno, bola parada decide jogo’. Técnicos e atletas não cansam de repetir sobre a importância do fundamento. Pensando nisso, após o trabalho da manhã de sábado, Wagner, o novo titular do Fluminense, exercitou cobranças de faltas. Virou uma alternativa ao Tricolor que vive um ingrato jejum em 2014: não marcou nenhum gol desta forma.
São 33 bolas na rede adversária, entre Carioca e Copa do Brasil. Destas, 28 foram de bola rolando. Três após cobranças de escanteio. E duas em rebotes de faltas. Algo que pode fazer a diferença em uma confronto tão decisivo como será o contra o Horizonte-CE, quinta-feira, pela Copa do Brasil.
Wagner mostrou bom desempenho. Só uma cobrança ficou na barreira. A maioria ia ao gol ou batia na trave, Um treinamento incomum na época da gestão de Renato Gaúcho, que priorizava faltas cruzadas à área e cobranças de pênaltis.
A iniciativa de Wagner contagiou Marcos Junior. Em recuperação de lesão na coxa esquerda, o atacante se arriscou a bater faltas.
Wagner foi testado como titular por Cristóvão Borges em formação que contou ainda com Rafael Sobis – Valencia e Walter sobraram. De folga neste domingo, o Flu se reapresenta na segunda-feira. A próxima partida é na quinta, no Maracanã, diante do Horizonte-CE, pela Copa do Brasil. Há necessidade de ganhar por 2 a 0 ou, caso sofra gol, por três de diferença para passar à segunda fase da competição.
Jornal Folha do Rio.