
A zaga e a lateral-direita, duas das principais carências do Fluminense, estavam com reforços encaminhados. Porém, o temor médico e um impasse financeiro afastam, respectivamente, Neto, do Santos, e Marcelinho, do América-RN, de se apresentarem nas Laranjeiras como novos jogadores do Tricolor. E não há prazo para a resolução das duas tratativas.
Nesta quinta-feira, o Flu completa 15 dias de trabalho por Neto. Aos 29 anos, o defensor, fora dos planos do Peixe, se recupera de lombalgia. Esteve no Rio de Janeiro e realizou exames médicos. Na terça e na quarta, por exemplo, retomou os treinos na Vila Belmiro. O clube carioca deseja ter certeza da recuperação dele e, por isso, vai analisar se o atleta voltar a acusar dores. Em 2014, entrou em campo 20 vezes e, como não alcançou o limite de sete partidas no Campeonato Brasileiro, poderia se transferir. Seria adquirido e firmaria contrato até o final de 2016.
A direção tricolor evitar falar publicamente dos casos. O caso de Marcelinho é diferente. Depois de ter acertado o empréstimo, a direção do América-RN mudou de opinião: deseja apenas vender o atleta. E aí mora o impasse financeiro. Sem poder de investimento, afinal, a Unimed, patrocinadora do clube, vive momento de crise, o Tricolor tenta acordar a manutenção de parte dos direitos econômicos ao time potiguar para não ter custos na operação. Tudo isso começou em 27 de agosto.
- As negociações estão em andamento - resume o vice de futebol, Mário Bittencourt.
Na defesa, o Flu tem Henrique e Elivelton, os titulares, além dos reservas Marlon e Fabrício. Gum, antigo titular, se recupera de fratura na perna esquerda. Bruno é o dono da lateral e sempre é substituído pelo volante Rafinha. As inscrições ao Brasileirão terminam em 3 de outubro.
