
Minutos antes de a bola rolar para a partida contra o Atlético-MG, a notícia de que Seedorf estava fora até do banco de reservas surpreendeu a muitos. A informação inicial era de que o holandês estava sendo poupado por causa da desgastante sequência de jogos, mas a situação pode ser um pouco mais séria, já que Oswaldo de Oliveira não garante a presença dele diante do Goiás.
- Não sei, vamos ver, se ele melhorar, joga, se não melhorar, não vai jogar, resumiu.
Questionado se o camisa 10 tinha a mínima condição de jogo diante do Atlético-MG, o treinador foi enfático.
- Não tinha condições de jogo, se tivesse, ia jogar, não tenha dúvida disso. Não sou louco de deixar, num jogo tão importante, um jogador tão importante de fora. Estamos numa sequência de 24 jogos, direto, até o mês de outubro, e contra o Vasco ele veio sucessivamente na beira do campo fala comigo que estava sentindo. O caso dele não progrediu durante o tratamento e isso quer dizer que ele não tinha condições de jogo.
Por fim, diante da boa atuação diante do atual campeão da Libertadores, no empate por 2 a 2 no Independência , o treinador descartou que haja uma dependência da equipe com relação ao holandês.
- A gente já jogou várias vezes sem ele, ano passado e esse ano no Carioca. Ganhamos do Vasco de 3 a 0 em Volta Redonda e acho que nossa equipe não tem dependência exclusiva desse jogador. Ele é o mais importante, a estrela do time, o talento que temos, assim como o Ronaldinho é do Atlético, o Juninho é do Vaco, o Alex é do Coritiba. Todos tem seu jogador símbolo, mas a equipe hoje correspondeu. O empate sofrido no fim do jogo não tem relação com a ausência dele no campo.
Jornal Folha do Rio.