Poucas chances no time abreviam a passagem de Monzón pelo Tricolor.

17/07/2013 10:44
Monzón no treino do Fluminense (Foto: Photocamera)Monzón nas Laranjeiras: sete meses, dez jogos e
nenhum gol pelo Fluminense.

Durou apenas sete meses e dez jogos a passagem de Luciano Fabián Monzón pelas Laranjeiras. Contratado em janeiro com a missão de ser uma sombra para Carlinhos na lateral esquerda, o jogador demorou a se adaptar e pouco mostrou com a camisa tricolor. Querendo ser titular e sem grandes perspectivas a curto prazo no Fluminense, o argentino pediu para voltar para a Europa e foi atendido. Na última terça-feira, um dia apenas após o anúncio da liberação oficial, o Catania anunciou a contratação junto ao Lyon por 3,3 milhões de euros (aproximadamente R$ 9,8 milhões).

Monzón já estava fora dos treinamentos do Fluminense há cerca de duas semanas - segundo a diretoria, por causa de problemas particulares. O lateral-esquerdo está se separando da esposa e viva dias difíceis diante da possibilidade de perder a guarda dos filhos. Aliado a isso, a falta de oportunidades na equipe também incomodava o jogador, contratado por indicação do presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, que é próximo do presidente Peter Siemsen, e ainda por sua experiência na Libertadores. De seus dez jogos, apenas cinco foram como titular. E todos porque Carlinhos estava sendo poupado.

Pelo contrato de empréstimo até dezembro de 2013, o Fluminense era obrigado a liberar o jogador em caso de propostas até o dia 30 de junho. Não foi o caso. O consentimento no adeus do lateral-esquerdo foi dado por causa de alguns fatores: a permanência do titular Carlinhos após sondagens do futebol europeu, o alívio de cerca de R$ 100 mil na folha salarial e a oportunidade de promover o jovem Ronan, de 18 anos, uma das principais revelações atuais de Xerém.

- O Monzón queria ser titular, mas seria difícil. Entre ficar na reserva aqui ou voltar para a Europa, ele preferiu voltar. Pediu e, como o Carlinhos ficou, liberamos. Foi bom para todo mundo. Ainda tirou da folha um salário alto de um jogador que pouco atuava - resumiu uma pessoa ligada à diretoria tricolor.

 

Jornal Folha do Rio.