
A polícia não tem dúvidas de queo policial militar Dayvid Lopes Athanazio, de 23 anos, foi vítima de execução no bairro JardimCatarina, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, por volta das 20h da noite de quinta-feira (26). Investigadores apuram a informação de que um traficante da região teria ordenado a morte não apenas de Dayvid, mas de outros agentes da região. Como mostrou o Bom Dia Rio, a vítima foi atacada por três suspeitos, que dispararam mais de 30 tiros contra o policial quando ele saía de uma academia de ginástica.
O policial foi surpreendido quando entrava no carro, estacionado na Rua Aymores. Ele estava armado, chegou a reagir, mas seis dos disparos acabaram o atingindo. O delegado Marcos Vinícios Fernandes que investiga o caso acredita que a execução foi ordenada pelo chefe do tráfico na região.
Nos últimos dias, a Polícia Civil recebeu informações de que o traficante Schumacher Anastásio estava ameaçando de morte os policiais que moram no Jardim Catarina.
Dayvid foi atacado a poucos metros da casa onde morava. Ele chegou a ser socorrido por amigos e levado para o Hospital Alberto Torres.
"Segundo o setor de inteligência da delegacia, ele teria feito ameaças de que sairia nesta quinta-feira às ruas para executar policiais. Trabalharemos junto com o Ministério Público e o poder judiciário para conseguir mais ummandado de prisão porque ele já tem alguns expedidos”, disse o delegado.
“Muito tiro, muito tiro mesmo. Aproximadamente mais de 30 tiros e a vítima não teve chance nenhuma de se defender, nós socorremos ele, mas não resistiu”, contou um amigo que não quis se identificar.
A perícia do carro foi feita no pátio da delegacia. Quase todas as cápsulas encontradas eram de pistola 9 mm. Dayvid estava na polícia há três anos. Ele trabalhou na UPP da Rocinha e atualmente estava lotado no Batalhão de Choque. Na manhã desta sexta-feira (27), a PM não havia divulgado informações sobre o velório do policial.
Jornal Folha do Rio.