O goleiro Diego Cavalieri é um dos atletas cujo contrato com o Fluminense se encerra em dezembro deste ano. Em agosto e setembro, o arqueiro ficou fora do time por cinco jogo devido a uma gastroenterite. Foi justamente nesse período de ausência que os detalhes da negociação de renovação de seu contrato foram divulgados. Após retornar aos campos, no empate por 1 a 1 com o Figueirense, Cavalieri desabafou, afirmando que teria sido chamado de mercenário. O goleiro também esteve em campo nesta quarta-feira, na derrota por 3 a 1 para o Vitória.
Em entrevista para o SporTV, o presidente Peter Siemsen revelou ter conversado com alguns tricolores e afirmou que o goleiro não ficou com a imagem arranhada.
- O Cavalieri é uma pessoa excepcional. Eu conheço bastante a conduta profissional dele e a sua qualidade técnica. Digo a ele para ter certeza que não ficou como mercenário. A maioria dos torcedores que encontro na rua não pensa ou imagina que ele seja mercenário - afirmou Peter.
Cavalieri se mostrou descontente com o fato de sua pedida salarial de R$ 500 mil, e depois a redução desta, ter sido revelada. O ex-atacante Luizão, empresário do goleiro e do lateral Carlinhos, já iniciou conversas com Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube, para que seja firmados novos vínculos. Mas as negociações estão travadas. Peter Siemsen colocou a renovação do arqueiro como "prioridade máxima", mas voltou a citar a dependência no projeto da patrocinadora.
- Tem alguns jogadores com contrato terminando em dezembro e que nós dependemos do orçamento e do projeto do ano que vem do patrocinador para levarmos adiante essas renovações. Certamente, o Cavalieri é uma das prioridades máximas do clube. Ele merece todo respeito e todo carinho e, se Deus quiser, patrocinador, clube e ele vão conseguir chegar a um denominador comum, e ele estará com a gente no ano que vem - disse.
Além de Diego Cavalieri e de Carlinhos, os outros atletas cujos compromissos se encerram em dezembro são Gum, Valencia, Fabio Braga, Felipe Garcia, Klever e Leandro Euzébio. Este último, não vai permanecer nas Laranjeiras.
Jornal Folha do Rio.
