Nova liberação de mosquitos com bactéria Wolbachia deve ocorrer no Rio e Niterói.

02/05/2016 11:17

Iniciativa impede que o Aedes aegypti transmita a dengue, chikungunya e do vírus Zika

 

Rio - O Ministério da Saúde lançou o edital de pesquisas contra o Aedes aegypti e as doenças transmitidas pelo mosquito. Aproximadamente R$ 20 milhões serão disponibilizados para estudos na área do controle do vetor, diagnóstico, prevenção e tratamento. Também foi anunciada outra ação de combate ao transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. A nova fase do lançamento dos mosquitos aedes com a bactéria Wolbachia. A liberação do inseto, feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, deve ocorrer nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói.

O mosquito com a bactéria Wolbachia impede que o Aedes aegypti transmita doenças
Foto: Fiocruz imagens

De acordo com o ministério, foram já feitos estudos pilotos nos bairros da Ilha do Governador, na Zona Norte, e Jurujuba, em Niterói. A bactéria Wolbachia impede que o Aedes aegypti transmita a dengue e outras doenças. A intenção é utilizar os mosquitos como uma alternativa autossustentável e segura na luta contra a aedes. O objetivo desta nova fase da ação é realizar a pesquisa contemplando toda a área territorial de uma cidade e com uma população maior.

Investimento em novas tecnologias

Nos próximos quatro anos, o Ministério da Saúde planeja investir cerca de R$ 258 milhões em novas tecnologias através do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. "Estamos dentro de um esforço grande no combate ao vírus da Zika. Esse é um desafio muito importante não só do Brasil, mas de toda a comunidade internacional, que é pesquisa, desenvolvimento e inovação para auxiliar o combate em todos os níveis. Precisamos de novos métodos para combater o mosquito transmissor da doença. Por isso, os investimentos são de extrema importância", diz a presidenta Dilma Rousseff.