Rio - Com pretensão de disputar o governo do estado em 2018, Eduardo Paes tem sido aconselhado por experientes políticos a deixar o PMDB. Dizem que, para almejar voos maiores, o prefeito precisaria descolar sua imagem do partido, que tem carregado a culpa pela situação de penúria do estado e enfrenta acusações de corrupção no cenário nacional.
Paes, que desperta o interesse de legendas como DEM e PDT, disse ao Informe que permanecerá no partido: “Não vou sair do PMDB.” Resta saber se o prefeito, que ficará um ano em Nova York, manterá o posicionamento ou se ouvirá os conselhos que tem recebido.
Debandada
Um experiente político diz que, até 2018, o PMDB do Rio pode passar pelo mesmo problema enfrentado pelo PT no Brasil nos últimos anos: a debandada de quadros para outros partidos. “Ainda mais com este pacote de maldades do Pezão”, frisa.
Gaiato
Bem-humorado, Paes se deixou gravar em seu gabinete discutindo a transição de governo com um imitador do... prefeito eleito Marcelo Crivella (PRB). Paes entrou na brincadeira, e o vídeo viralizou na internet.
A gasolina de Dilma
Dilma Rousseff solicitou à Secretaria de Governo, do governo federal, benefício que dá a ex-presidentes o direito de gastar R$ 8 mil por mês com combustível. Espécie de ‘auxílio-gasolina’, o Cartão de Pagamento foi solicitado por Dilma em outubro e, após os trâmites burocráticos, poderá ser usado já nos próximos dias. Por ter ocupado a Presidência, ela também conta com o auxílio de oito assessores e de dois carros.
Poupados
O deputado estadual Dionísio Lins (PP) prepara emenda para deixar, de fora do aumento da contribuição previdenciária proposto por Pezão, servidores da área da segurança: policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários.
O ICMS do petróleo
Jorge Felippe Neto (DEM) prepara carta que pede a instalação, no Congresso, de comissão especial para “corrigir distorções” no setor do petróleo. O deputado estadual quer que o ICMS fique com os estados produtores, em vez de ser arrecadado pelos estados em que é vendido.
Assinaturas
O documento foi assinado ontem por 34 deputados da Assembleia Legislativa. Quando chegar a 50, Neto o apresentará ao governador Pezão e aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB). A ideia tem sido cada vez mais debatida pela bancada fluminense em Brasília.