Não sei o que vai acontecer, mas o que quero é ser titular para ajudar o time. O ano passado não foi como esperávamos, mas foi muito bom para mim. Foi a primeira vez que saí do meu país. Muitos jogadores quando saem passam seis meses sem jogar, ainda mais de uma cidade pequena. Eu sempre estive à disposição, entrava, saía, e foi um ano muito bom. Queria jogar mais, mas não deu. Pode ser muito melhor - avaliou.
A pressão, vilã para muitos jogadores, principalmente os jovens, não incomoda Mugni. Nem a nova ou futura concorrência. Para a posição, o clube contratou Arthur Maia e vem negociando com Jadson, do Corinthians.
- O Flamengo é time grande. Se fosse para eu ficar tranquilo, ficava em casa. Sei do meu potencial e do que posso dar. Vou ajudar quem chegar. Arthur Maia é muito bom, vou ajudá-lo e brigar por uma vaga - disse.
Mugni ganhou bolo e comemorou aniversário junto a Paulo Victor na última segunda.
Mugni completou 23 anos na segunda-feira e não lamentou estar longe de casa. Muito pelo contrário. O argentino, que nasceu na mesma data que Paulo Victor, comemorou com os companheiros e ganhou até bolo na concentração.
- Já teve muita brincadeira. Estou acostumado a passar aniversário fora de casa. Sempre passo em pré-temporada, até gosto disso. Passo mais tempo com meus companheiros do que com minha família - disse ele, que curte a maior parte do tempo livre com os também gringos Cáceres e Canteros.
O Flamengo fará jogo-treino nesta quarta-feira, contra o RB Brasil-SP. O time segue em Atibaia até o dia 17, quando viaja para Brasília. No dia 18, disputa amistoso contra o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no Mané Garrincha. Na sequência, viaja para Manaus, onde tem novos amistosos contra Vasco e São Paulo nos dias 21 e 25, respectivamente, na Arena Amazônia.
Jornal Folha do Rio.