Mudança de comando renova ânimo dos atletas "esquecidos" no Flu.
02/03/2016 15:51
Depois de 24 jogos à frente do Fluminense, Eduardo Baptista foi demitido e encerrou sua passagem nas Laranjeiras na última quinta-feira. Por enquanto, o auxiliar Marcão será o interino, mas a diretoria está em busca de um novo comandante, e Cuca e Levir Culpi são os principais candidatos. A mudança é uma esperança para jogadores que este ano tiveram poucas ou nenhuma chance, como, por exemplo, Gum, Edson, Osvaldo, Magno Alves, Jonathan, Higor Leite e Eduardo, além de Marlon, barrado antes do último Fla-Flu.
A julgar pela escalação do treino de terça, Marcão já deve fazer mudanças na equipe para enfrentar o Friburguense, nesta quarta, no Eduardo Guinle. Marlon voltou a ser titular ao lado de Henrique na zaga, Edson ganhou a vaga no meio de campo, e Giovanni retorna à lateral esquerda.
Gum começou 2016 mantido na equipe, mas logo perdeu a posição por causa da chegada dos reforços Henrique e Renato Chaves. Pesou contra o experiente jogador a temporada 2015, quando enfrentou muitas dificuldades. No caso de Jonathan, o atleta ainda não conseguiu ritmo de jogo e entrou em campo apenas uma vez este ano. Muito utilizado no segundo tempo dos jogos, Osvaldo convive com os altos e baixos e ainda não se firmou. Magno Alves vive situação parecida. Entrou em três partidas, mas não teve boa produtividade. No Fla-Flu e contra o Bota, nem foi relacionado. Já Eduardo e Higor Leite nem entraram em campo.

Marcão se acostumou a conviver com os jogadores que muitas vezes treinavam à parte quanto não estavam relacionados para os jogos. Ele afirmou que tem plena confiança em todo o elenco e que, enquanto estiver no comando, mais mudanças podem acontecer.
- A preocupação maior, na verdade, é com o grupo. Preconizo isso. Sempre que tem jogo fora e eu não viajava, ficava com a rapaziada que não era relacionada. E a minha preocupação maior era com esses jogadores. Quem joga, está bem e feliz. Os do banco também participam. O nosso grupo é muito igual, penso assim. Há opções em todas as posições. Não tenho problema nenhum de escalar qualquer um. Quando o grupo foi formado, vi muita qualidade. Se eu ficar, posso colocar a rapaziada que não vinha tendo oportunidade.
Gustavo Scarpa é um dos mais utilizados desde o ano passado, mas sente que seus companheiros que não tiveram muitas chances até agora vão se motivar com a mudança de comando.
- É como se começasse tudo do zero, os jogadores querem mostrar o que podem e às vezes até ganham mais espaço - disse o meia.
O Fluminense, quarto colocado do Grupo A do Carioca com sete pontos em seis jogos, enfrenta o Friburguense nesta quarta-feira, às 21h45, no estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo.