O MPF também apresentou representação à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro por sete crimes eleitorais que o ex-diretor do BB teria cometido no estado.
Entenda o caso
Condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato fugiu para a Itália em setembro do ano passado, mas foi preso em Maranello em fevereiro deste ano. Desde então, ficou preso em Modena aguardando o julgamento da extradição. Recentemente, a Justiça italiana negou sua extradição para o Brasil e ele foisolto para responder ao processo em liberdade.
Ele alega inocência no processo do mensalão, afirmando que o pagamentos do Banco do Brasil para agências de Marcos Valério foram autorizados para serviços efetivamente prestados.
Ao ser solto, no final de outubro, ao ser questionado se tinha valido a pena ter fugido do Brasil, ele respondeu: "Eu não fugi, eu salvei minha vida. Você não acha que salvar a vida não vale a pena?", afirmou, em entrevista a jornalistas.
Jornal Folha do Rio.