Morte de Garrincha completa 33 anos, e comentarista vê Mané "injustiçado".

21/01/2016 13:24

Feriado municipal no Rio de Janeiro em homenagem ao Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, o 20 de janeiro também é lembrado por um momento triste, a morte do ex-jogador Garrincha, na mesma data, em 1983. Ídolo do Botafogo e campeão das Copas de 1958 e 1968 com a seleção brasileira, o ex-jogador faleceu há 33 anos, aos 49 anos, por consequência de uma cirrose hepática. 

Garrincha Botafogo (Foto: Botafogo)Garrincha brilhou com a camisa do Botafogo e da seleção brasileira (Foto: Botafogo)

No "Redação SporTV", o comentarista Paulo Cesar Vasconcellos destacou a importância de Mané para o futebol brasileiro e mundial e lamentou o pouco espaço dedicado ao gênio na passagem da data, destacada pelo jornal "As", da Espanha, nesta quarta-feira.

- Uma coisa chama atenção: o "As" deu destaque a essa data. Não li todos os jornais do Brasil, mas não há nenhuma menção a um dos mais injustiçados da história do futebol mundial. Do futebol brasileiro, qualquer um fala que teve o Pelé, depois teve o fulano, o beltrano, e sempre se esquece do Garrincha. Foi um "cracaço" de bola. É impressionante o descaso, especialmente brasileiro, com o que fez o Garrincha - lamentou. 

Garrincha faleceu em casa, em Bangu, no Rio de Janeiro. Apesar das conquistas e de ter encantado o mundo com seus dribles desconcertantes, Mané acabou derrotado pelo alcoolismo e deixou saudade. Os feitos, para PC, deveriam ser mais valorizados.

- Me incomoda muito esse descaso brasileiro com o que ele foi para o futebol brasileiro e mundial. Fico absolutamente impressionado. E não estou falando das novas gerações, que têm outras referências, mas de pessoas da minha geração e que sempre que citam grandes jogadores do futebol mundial ignoram o nome do Garrincha - completou.