Rio - A médica Haydee Marques da Silva chegou à 19ª DP (Barra da Tijuca) por volta das 10h30 desta segunda-feira, onde era esperada para prestar depoimento sobre a omissão de socorro de Breno Rodrigues Duarte da Silva. Na entrada da delegacia, ela se recusou a falar com a imprensa. De acordo com o advogado da família do menino, Gilson Moreira, ela sabia que o quadro da criança era grave.
"O alerta foi dado a equipe médica. Tanto que, inicialmente, a equipe iria para a Penha, mas foi deslocada para a Barra da Tijuca por conta da gravidade do quadro da criança", destacou Moreira. "Acho que as razões que ela apresenta em sua defesa não tem fundamento. O fato de não ser pediatra não a exime de realizar o atendimento", criticou.
O advogado disse, ainda, que espera que a médica seja indiciada por homicídio qualificado e não por homicídio culposo. Além disso, ele cobrou uma punição por parte do Cremerj. "Essa médica precisa ser afastada das atividades", cobrou.A família da criança pretende processar e pedir danos morais da Unimed e da empresa Cuidar Emergências Médicas. Na avaliação do advogado, as empresas precisam indenizar os pais do paciente.