Maioria do STF valida alternância de estados na votação do impeachment.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram nesta quinta-feira (14) para manter a forma e a ordem estabelecidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votar o impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Casa.

Confirmado esse entedimento ao final do julgamento, votarão primeiro todos os deputados de Roraima e depois todos aqueles do Rio Grande do Sul.

 

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Em seguida, votarão os parlamentares de Santa Catarina; Amapá; Pará; Paraná; Mato Grosso do Sul; Amazonas; Rondônia; Goiás; Distrito Federal; Acre; Tocantins; Mato Grosso; São Paulo; Maranhão; Ceará; Rio de Janeiro; Espírito Santo; Piauí; Rio Grande do Norte; Minas Gerais; Paraíba; Pernambuco; Bahia; Sergipe; e Alagoas.

Até a última atualização desta reportagem, já haviam votado para manter tal critério os ministros Teori Zavascki, Luiz Fux, Cámen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. A alternância entre estados do norte e sul do país também obteve a concordância de Luís Roberto Barroso e Rosa Weber, mas numa ordem diferente entre os estados.

Os ministros Marco Aurélio Mello e Edson Fachin votaram para aplicar outra forma, para que fossem alternados não os estados, mas os próprios deputados, de modo que votasse primeiro um parlamentar do norte e depois outro do sul, e assim sucessivamente.

Mais cedo, o plenário da Corte rejeitou a votação por ordem alfabética entre todos os deputados, independentemente do estado de origem de cada um.