Luís Henrique mira Olimpíadas: "Não vejo como sonho, mas sim realidade".

19/02/2016 15:59

Não é só Neilton que está de olho nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Luís Henrique também não tira da cabeça a maior competição de esportes do mundo e está confiante em conseguir uma vaga na seleção olímpica, formada majoritariamente por jogadores sub-23. Titular do Botafogo com apenas 17 anos e com passagens por seleções de base, o atacante - que recentemente entrou numa lista da revista inglesa "FourFourTwo" com nove joias brasileiras cobiçadas na Europa - citou o histórico do Alvinegro em ceder atletas para o Brasil como motivação para chamar a atenção do técnico Dunga. Uma primeira lista com os convocados sairá em março.

- Eu estou no lugar certo, Botafogo é o clube que mais levou jogadores à Seleção no Brasil. Tenho que fazer minha parte, não vejo como sonho, mas sim realidade. É uma possibilidade, uma meta - projetou o jovem, que tem cinco gols em sete meses no profissional.

O Botafogo detém o posto de clube que mais teve jogadores convocados para a Seleção em Copas do Mundo. O Alvinegro cedeu 47 atletas, à frente do São Paulo (46) e de seus rivais cariocas Vasco (35), Flamengo (33) e Fluminense (31).

Ribamar e Luís Henrique Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)Luís Henrique (dir.) e Ribamar vêm se revezando no ataque titular do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)

Após a saída de Navarro no fim do ano passado, o atacante começou a temporada como o camisa 9 do time de Ricardo Gomes, mas vem alternando com Ribamar, outro jovem da base de 18 anos e recém-promovido aos profissionais. A diretoria do Botafogo segue no mercado atrás de um centroavante experiente para dividir a responsabilidade com os garotos, mas Luís Henrique  minimizou a pressão sobre si e elogiou a briga no setor.

- Essa pressão já existia na base, não se comparara com a pressão do profissional. Subiu o Ribamar, temos essa briga saudável na posição. Já fizemos bons ataques na base, tenho uma amizade próxima com ele também. Somos jovens ainda, temos muito o que evoluir.