Katie Ledecky, dos EUA, é candidata a novo fenômeno dos Jogos Olímpicos.
23/12/2015 12:00Nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos, o nadador americano Michael Phelps colecionou recordes e se tornou o maior medalhista da história da competição: 22. Sua performance entre Atenas 2004 e Londres 2012 superou todas as expectativas, e o atleta mostrou ser possível ganhar várias medalhas em um cenário tão disputado.

Entre as mulheres, o grande fenômeno olímpico é a ex-ginasta soviética Larisa Latynina, que competiu entre Melbourne 1956 e Tóquio 1964: foram 18 medalhas, sendo 14 em provas individuais. Ainda que novos nomes tenham se aproximado de Latynina, como a canoísta alemã Birgit Fischer e as nadadoras americanas Dara Torres e Natalie Coughlin, todas com 12 pódios, as provas femininas ainda carecem de uma nova figura que destrua todos os recordes olímpicos.
Porém, é possível que essa história comece a mudar a partir dos Jogos Rio 2016, quando os torcedores presentes ao centro aquático poderão acompanhar a jovem Katie Ledecky, dos Estados Unidos.
Para ter uma ideia do nível de excelência da nadadora, ela foi campeã olímpica dos 800m livre, em Londres 2012, com apenas 15 anos. Não bastasse, aquela foi a primeira competição internacional de sua carreira.
Neste ciclo olímpico, Ledecky conquistou nove medalhas de ouro em campeonatos mundiais: quatro em Barcelona 2013 e cinco em Kazan 2015. No Pan-Pacífico de 2014, em Gold Coast, ela também subiu ao lugar mais alto do pódio cinco vezes.
Com esse currículo, a americana já entra como favorita em quatro provas olímpicas nos Jogos Rio 2016: os 200m, os 400m, os 800m e o revezamento 4x200m, todas no estilo livre. Com idade para participar de, no mínimo, outras três Olimpíadas, Ledecky surge como uma das candidatas a novo fenômeno olímpico.
