Garçom processa Manny Pacquiao e quer parte do lucro da "luta do século".
25/02/2016 10:36A "luta do século" entre o americano Floyd Mayweather e o filipino Many Pacquiao não teria acontecido se um garçom de Hollywood não estivesse envolvido. Pelo menos, é o que afirma Gabriel Salvador, que abriu um processo contra Pacquiao e quer a sua parte nos lucros. Fã de boxe, o funcionário de um badalado restaurante em West Hollywood quando o chefe de uma rede de televisão, Les Moonves, entrou no estabelecimento. Segundo o site "TMZ", Salvador disse a ele que poderia marcar um encontro com o técnico de Pacquiao, Freddie Roach. Para o garçom, esta seria a primeira peça de um dominó para fazer o embate acontecer. Na ocasião, Mayweather venceu o polêmico combate, após uma decisão unânime dos juízes.

De acordo com a investigação do "TMZ", Salvador eventualmente promoveu o encontro dos três em Bervely Hills, em maio de 2014, um ano antes da luta. Pela sua participação, o garçom contou ter exigido uma "taxa normal de agenciador" de 2% nos lucros de Pacquiao, Roach e da CBS (rede de televisão). Ele ainda revelou que o treinador do pugilista teria dito: "Você nunca mais terá de trabalhar como garçom na sua vida".
O funcionário do restaurante admitiu ter ganhado o ingresso para a luta, uma noite em um hotel de Las Vegas e ainda um cheque de US$ 10 mil (quase R$ 40 mil) para cobrir as despesas. Salvador lembrou que conversou com Moonves depois do combate e ele disse que a CBS não havia lucrado com o embate, sugerindo que ele pegasse a sua parte com Pacquiao e Roach.

Ele contou também que um advogado do filipino tentou fechar um acordo de R$ 50 mil (aproximadamente R$ 150 mil). Segundo Salvador, Keith Davidson chegou inclusive a ameaçá-lo, dizendo que ele perderia o seu emprego e não conseguiria mais atuar em nada - o garçom também trabalha como ator.
Salvador está processando Pacquiao, Roach, Davidson e a CBS e exige a sua "taxa", estimada em US$ 8,6 milhões (R$ 34,3 milhões).