Empresa que participou da construção do Engenhão critica a interdição.
01/02/2016 15:56A Racional Engenharia, uma das empresas que compõem o consórcio RDR, responsável por parte da construção do Engenhão, afirma que a interdição do estádio, em março de 2013, foi desnecessária. Um laudo feito por cinco especialistas brasileiros, entre arquitetos e engenheiros, comprovaria que o teto do estádio não tinha qualquer risco de desabamento, e as obras de reforço da estrutura, que causaram o fechamento da arena por quase dois anos, não eram necessárias. A reportagem é do jornal Folha de São Paulo, em sua edição desta segunda-feira.

- Nunca houve qualquer risco de colapso ou de insegurança na cobertura do estádio. Em outras palavras, a interdição foi totalmente desnecessária. A Racional afirma com absoluta segurança que o projeto foi desenvolvido de acordo com as normas técnicas e melhores práticas de engenharia. A empresa esclarece ainda que as conclusões divulgadas pela comissão especial e pelo Consórcio 2 (das empreiteiras Odebrecht e OAS) partiram de premissas distorcidas - disse Marcos Santoro, vice-presidente de operações da Racional.
Santoro se refere ao laudo feito pela empresa alemã SBP, a pedido da Prefeitura do Rio, que, em 2013, informou o risco de queda do teto do estádio. Isso causou o fechamento da arena para que obras fossem feitas. O consórcio Engenhão arcou com os custos da reforma, e agora cobra o RDR na Justiça.