
Em mais de 25 anos de carreira, Emanuel acumulou 155 títulos, recorde mundial de conquistas, sendo três medalhas olímpicas – ouro em Atenas-2004, prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008. Após encerrar a carreira, em março, um dos maiores nomes da história do vôlei de praia terá uma nova vitória. No dia 22 de outubro, será imortalizado com seu nome no Hall da Fama, em Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O paranaense foi indicado por unanimidade pelo Conselho de Diretores do Internacional Volleyball Hall of Fame.
- Esta indicação é motivo de muito orgulho, de uma alegria enorme, é o reconhecimento de toda uma vida dedicada ao esporte e pelo esporte, de uma modalidade que vi crescer e que me trouxe até aqui. Sempre quis deixar um legado, construir uma carreira exemplar, servir de exemplo e inspiração para os mais jovens, para as novas gerações. Quero agradecer a todos que estiveram ao meu lado, família, amigos, fãs, em especial à minha esposa, Leila, a quem dedico essa nomeação, uma pessoa que sempre me apoiou na minha evolução enquanto atleta, que sempre sonhou com esse momento especial - afirmou.
Emanuel será o 13º brasileiro a integrar o Hall da Fama. Antes dele, Adriana Behar, Ana Moser, Bebeto de Freitas, Bernard Rajzman, Carlos Arthur Nuzman, Helia Souza (Fofão), Jackie Silva, Maurício Lima, Nalbert Bitencourt, Renan Dal Zotto, Sandra Pires e Shelda foram imortalizados na lista.
A cerimônia será realizada em Holyoke - cidade onde o esporte foi criado, em 1895, por William G. Morgan. Além de Emanuel, outros quatro jogadores serão homenageados: o sérvio Nikola Grbic (vôlei de quadra); o técnico coreano Man-Bok Park, e as americanas Misty May-Treanor (vôlei de praia) e Danielle Scott-Arruda (vôlei de quadra).
