Em missa por Capita, amigos como Parreira lamentam vazio após morte
03/11/2016 11:36Há uma semana, o Brasil perdia de forma repentina o capitão do tricampeonato, Carlos Alberto Torres, falecido após sofrer um infarto, no Rio de Janeiro. A missa de sétimo dia foi realizada na noite de segunda-feira na Paróquia São Marcos, na Barra da Tijuca, e mais uma vez familiares, amigos, colegas e fãs se emocionaram ao lembrar Capita, que tinha 72 anos. O vazio deixado pelo ex-lateral-direito foi destacado por amigos como Carlos Alberto Parreira.
- Ficou uma lacuna que não tem como preencher, a gente vai sentir essa falta ao longo do tempo. Acho que a história vai acabar de se encarregar de dar a dimensão que o Carlos Alberto teve no futebol brasileiro e mundial - disse Parreira, preparador físico na seleção de 70.

O técnico Jair Pereira também falou do vazio sentido com a morte de Carlos Alberto. Para ele, é uma perda sentida não apenas pelos mais próximos, mas pelo mundo do futebol.
- Vai ficar um vácuo, um buraco na nossa vida, principalmente no futebol, não só brasileiro, mas internacional. Ele era diferente, foi o maior do mundo (..) Era um amigo do coração, uma pessoa do bem, que sempre estava do lado das coisas certas e se achava que estava errado falava. Era uma pessoa muito sincera, trago ele no meu coração - disse.
Colega de Capita no SporTV e amigo muito próximo, o ex-jogador e comentarista Ricardo Rocha lembrou de como Carlos Alberto Torres era querido por todos e especialmente da preocupação do Capita em fazer o bem.
- Conhecia ele muito bem, como ele gostava de ter os amigos ao seu redor, e ajudar. O que ele ajudou de gente... - destacou, afirmando que muitas das boas ações de Carlos Alberto sequer chegaram ao conhecimento do público.
Sepultado na sede da CBF, o corpo de Carlos Alberto Torres foi sepultado no Cemitério do Irajá, no Rio de Janeiro. Após o falecimento, diversos clubes prestaram homenagens ao ex-jogador.