E. Baptista tem a chance de calar a Arena Palmeiras pela segunda vez.

28/10/2015 10:08
Eduardo Baptista treino Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.)Eduardo Baptista durante treino do Flu. Técnico terá mais uma missão na Arena Palmeiras (Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.)

Até o início da tarde desta terça-feira, quase 36 mil ingressos foram vendidos para o duelo entre Palmeiras e Fluminense, quarta, em São Paulo. Será um caldeirão, um obstáculo a mais para o Tricolor na tentativa de conseguir uma vaga na final da Copa do Brasil. À beira do campo, a equipe das Laranjeiras terá um personagem que já calou a Arena Palmeiras. 

No dia 19 de novembro de 2014, na partida que marcou a inauguração do estádio, o Palmeiras recebeu o Sport, comandado por Eduardo Baptista, e perdeu por 2 a 0. Na ocasião, o atacante Ananias fez o primeiro e histórico gol. O treinador acredita que o Flu, assim como fez contra o Grêmio, em Porto Alegre, saberá suportar bem a pressão. 

- Foi importante. Um estádio grande... chegar em jogo importante e ganhamos. Foi uma noite especial para mim. Tem enchido em todos os jogos, a torcida é vibrante, vai apoiar. Acaba contagiando. Mas o Fluminense é um time forte, teve bom teste contra o Grêmio. Lá tinha mais gente, perto de 50 mil, e nos portamos bem. A torcida empurra o Palmeiras, mas não pode atrapalhar a nossa concentração - disse o técnico. 

Para ir bem na "guerra" na Arena Palmeiras, Eduardo Baptista espera contar também com um bom desempenho físico, apesar do desgaste de fim de temporada e do fato de os titulares não terem sido poupados no jogo contra o Atlético-PR, pelo Brasileiro, no último sábado. 

- Lido com atletas bem preparados, bem alimentados e bem orientados. O atleta é para estar no campo. Se achar que necessita, caso do Marcos Junior, o faço. Só quando não está 100%. Não gosto de poupar - afirmou. 

Como venceu por 2 a 1 o jogo de ida, no Maracanã, o Fluminense tem a seu favor a vantagem do empate e até de perder por um gol de diferença, desde que marque ao menos dois em São Paulo.