Dilma visita obras de satélite militar no Distrito Federal.
23/03/2016 10:40A presidente Dilma Rousseff visitou nesta quarta-feira (23) as obras do centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em Brasília, no VI Comando Aéreo Regional (COMAR).
Segundo o Ministério da Defesa, o satélite dará "mais segurança" às comunicações estratégicas e militares do governo, além de ser utilizado para cumprir os objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), "levando internet em alta velocidade a regiões isoladas, como a Amazônia".
De acordo com a agenda de Dilma, divulgada pela Secretaria de Imprensa, a presidente ainda participará nesta quarta de um evento no Palácio do Planalto no qual anunciará investimentos em pesquisas de combate ao Aedes aegypti. O mosquito transmite os vírus da zika (associado aos casos de microcefalia em bebês), da dengue e da febre chikungunya.
À tarde, Dilma assinará a lei que dispõe sobre a quantidade de biodiesel no óleo diesel.
Segundo explicou o Ministério da Defesa,Segundo a Defesa, as peças do satélite estão sendo montadas em Cannes e o lançamento ocorrerá na Guiana Francesa.
Em 2013, foi denunciado pelo ex-funcionário da NSA Edward Snowden que o governo dos Estados Unidos espionou diversos líderes internacionais, entre eles a presidente Dilma.
À época o governo anunciou que construiria um satélite próprio para fazer as comunicações militares e estratégicas de governo - atualmente, a Defesa aluga 2 satélites privados para fazer as comunicações.
De acordo com a Defesa, o satélite deve custar cerca de R$ 1,7 bilhão e transmitirá 54 gigabits por segundo por meio da banda X, de uso militar.
O satélite, que ficará a 36 mil quilômetros da Terra, será gerenciado por meio de duas antenas instalada em Brasília e no Rio de Janeiro.
O custo anual com o aluguel dos atuais satélites é de R$ 13 milhões e, diz a Defesa, quando o satélite brasileiro estiver pronto, será de R$ 6,5 milhões.