Derrota para o Palmeiras interrompe festejos pelo rebaixamento do Vasco.

Torcida do Flamengo passou a fazer muita festa após o gol do Figueira (Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com)

Numa tarde de tempo nublado e com nada a disputar em campo entre Flamengo e Palmeiras, restou aos rubro-negros presentes ao Maracanã secar o Vasco, que não foi bem-sucedido na tentativa de escapar da Série B. O gol do Figueirense sobre o Fluminense, marcado às 18h12, foi a senha para o início das zoações dos flamenguistas. No fim da derrota por 2 a 1 para o Verdão, porém, a queda do Cruz-Maltino acabou ofuscada por protestos contra Pará, Paulinho e Eduardo Bandeira de Mello.

Com o anúncio no placar eletrônico, os rubro-negros começaram os gritos de "Arerê, o Vasco vai voltar pra Série B". Logo depois emendaram com xingamentos a Eurico Miranda. 

Não foram poucas as provocações ao Vasco no Maracanã (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)

Nove minutos após o gol do Figueira foi a vez de o Avaí balançar a rede do Corinthians, em São Paulo, e dificultar ainda mais a situação vascaína. Mais euforia.

Anúncio do gol do Avaí animou os rubro-negros (Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com)

O gol do Palmeiras sobre o Flamengo, feito por Dudu, aos 26 minutos do segundo tempo, foi incapaz de mexer com os flamenguistas, que passaram a cantar "Domingo eu vou ao Maracanã" e o hino do clube em seguida. A desvantagem durou apenas quatro minutos, e Pará, num lance bastante esquisito, empatou o jogo para o Rubro-Negro e deixou sua torcida ainda mais à vontade para curtir o sofrimento do rival.

O empate do Corinthians com o Avaí em Itaquera resultou num "ahhh" da torcida, mas nada que desanimasse a maioria.

O segundo gol palmeirense no Maracanã, anotado por Victor Hugo, foi brevemente criticado pela torcida, que cantou "time sem vergonha", mas sem muita força. Detalhe: João Paulo, ex-Flamengo, cruzou para os dois gols da equipe paulista.

A esperada festa pela degola do adversário acabou não acontecendo. No fim do jogo, muitos protestos contra o time, com xingamentos a vários jogadores. Sobrou até para Eduardo Bandeira de Mello, que também foi ofendido por parte dos torcedores posicionados à esquerda da tribuna. Os gritos de "Ão, ão, ão, Segunda Divisão" foram tímidos.