
Danielzinho tem futuro incerto no Fluminense. Após começar o ano em alta, quase ser negociado com Shakhtar Donetsk, perder espaço com Levir Culpi e ser emprestado ao Oeste, o meia de 20 anos aguarda a definição do Tricolor quanto ao seu aproveitamento. Ou ele será repassado a outro time para ganhar mais experiência ou será uma das opções de Abel Braga: tudo depende da remontagem do elenco, da permanência de Gustavo Scarpa e eventual contratação de reforço para o setor. O certo é que, por ora, apesar das quatro propostas, irá se reapresentar em 4 de janeiro no CT Pedro Antonio Ribeiro da Silva.
Foi um 2016 de altos e baixos. No primeiro ano de profissional, com o cartão do título brasileiro sub-20 da temporada anterior, Danielzinho virou titular de Eduardo Baptista. Jogou nove jogos, sem marcar gol - incluindo os amistosos no Torneio da Flórida, a pré-temporada do time carioca. Despertou interesse do Shakhtar, clube ucraniano que negociou o retorno de Wellington Nem ao Tricolor. As tratativas não deram certo assim como o trabalho iniciado nos Estados Unidos. Levir foi contratado após a demissão do antecessor e deu poucas oportunidades ao meia, emprestado ao Oeste, de São Paulo, para a disputa da Série B. Com Fernando Diniz, manteve a titularidade, sendo destaque do time, até machucar o joelho direito: atuou em 13 partidas, sem marcar gol, na campanha que deu ao time a 16ª colocação.
A lesão, ocorrida em um treino, após levar uma bolada na ponta do pé, tirou Danielzinho das últimas seis rodadas da Série B. O problema no ligamento colateral do joelho foi o mesmo que tirou Scarpa de ação no primeiro semestre. No começo de dezembro, após o término do empréstimo, foi ao CT tricolor terminar o tratamento, antes de sair de férias.
Danielzinho tem contrato com o Flu até 31 de dezembro de 2019. A direção não cogita vende-lo e aposta no bom futebol do atleta. Caso ele saia, será por empréstimo.