O técnico Cristóvão Borges ressaltou neste domingo a importância da suada vitória do Fluminense sobre o Santos, por 1 a 0, em Volta Redonda. Na opinião do treinador, o triunfo, além de devolver o Tricolor ao G-4, encheu de moral o grupo de jogadores.
- Vínhamos precisando de uma vitória para quebrar essa sequência negativa, então essa vitória é importante porque nos coloca no G-4, moraliza de novo a equipe. Precisávamos disso, vai ser importante para o campeonato.
Cristóvão também enalteceu a mudança de atitude do grupo em relação ao jogo contra o Criciúma, quando a equipe foi derrotada por 3 a 2, em Santa Catarina.
- A equipe esteve melhor, mais forte, mais competitiva. Disputamos mais um jogo como se faz necessário, como é o campeonato. A equipe precisa ser aguerrida. No último jogo, demoramos a nos adaptar. Hoje, a qualidade da equipe apareceu.
Qualidade que se fez presente no gol de Darío Conca. Apesar de não ter sido brilhante na partida contra o Peixe, o argentino conseguiu decidir.
- Conca é um jogador importante, alia experiência, equilíbrio, personalidade. Preocupa demais os adversários. Estamos contentes com os gols dele. Tem uma regularidade muito boa e fazendo gol ganha ainda mais confiança.
De volta ao G-4, o Fluminense agora tem 19 pontos e ocupa a terceira posição. O próximo jogo será no próximo domingo, contra o Atlético-PR, em Curitiba. Nesta segunda, o grupo tricolor está de folga. Os atletas voltam ao trabalho na terça-feira.
Confira outros trechos da entrevista:
Fragilidade no setor direito defensivo
- Jogamos com a proteção de corredor dos dois lados, Wagner e Sobis. Sobis passou dois dias gripado, estava muito debilitado, então não suportou fazer a função, que é desgastante. Kenedy foi colocado para dar mais peso ao ataque, não está acostumado a isso. Foi só nesse jogo. Normalmente não acontece.
Preocupação com desempenho de Walter
- Não é preocupação. Todo jogador da função, já aconteceu com o Fred, estão acostumados a fazer gols. Não tem acontecido, é normal. É ter paciência e daqui a pouco os gols voltam.
Formação ofensiva
- É a melhor, por característica do grupo. Não é definitivo. Às vezes, temos de trocar para não ficarmos previsíveis.
Avaliação do jogo
- No começo, erramos muitos passes. Campo estava molhado e escorregadio. A equipe teve uma atitude mais competitiva. Exigi deles que acontecesse hoje.
Posse de bola
- Santos tem jogadores leves, que jogam no contra-ataque. No primeiro tempo, entramos nessa. Tínhamos de trabalhar mais a bola.
Manutenção do time
- Precisa ser ofensivo como ele é, não podemos errar muitos passes, marcação tem que ser mais justa. Equipe não tem oscilado tanto.
Walter saindo no intervalo
- O jogo requer isso. Precisávamos de mais profundidade, prender a bola no ataque. Por isso fiz a troca.
Questão física do jogador preocupa?
- Está melhorando. Tivemos a pausa da Copa, todos ficaram duas semanas. Natural que na volta uns se recuperem mais rápido. É pessoal.
Jornal Folha do Rio.
