Contra “desconhecido” Camarões, Brasil busca segunda vitória na Itália.

24/09/2014 10:18

Dos cinco outros times que fazem parte do grupo do Brasil na primeira fase do Mundial feminino de vôlei, Camarões é o que menos preocupa. Sem tradição no esporte ou nomes conhecidos, a equipe não parece oferecer perigo para atual bicampeã olímpica. A evidente superioridade, no entanto, pode ser a principal inimiga do time verde e amarelo, no jogo desta quarta-feira, em Trieste, na Itália. O técnico José Roberto Guimarães alerta que a seleção pode pagar caro se entrar em quadra relaxada demais diante de uma equipe desconhecida e sem compromisso. 

- Acho que é um time que está há pouco tempo militando, então é lógico que é um time que está aprendendo, que está evoluindo... A tendência, pelo material humano, é crescer no futuro. Tecnicamente, ainda não é bom, mas tem de se respeitar. Hoje, por exemplo, elas ganharam um set do Canadá. Então, não dá para entrar relaxado. Não podemos perder tempo, temos que estar o tempo inteiro focados. O relaxamento não pode existir - reforçou o treinador.

Jaqueline, Brasil X Bulgaria - Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Jaqueline ataca e passa pelo bloqueio búlgaro na estreia no Mundial.

 

O Brasil está no grupo B do Mundial, ao lado de Bulgária, Camarões, Canadá, Sérvia e Turquia. Dos seis, os quatro melhores passam para a segunda fase do torneio. Na estreia desta terça-feira, a seleção derrotou com tranquilidade, por 3 sets a 0, a Bulgária, um dos times que mais preocupavam. O segundo desafio, contra Camarões, promete ser ainda mais fácil para a seleção brasileira. Mas, assim como o técnico Zé Roberto, as jogadoras também evitam cantar vitória antes do tempo. 

- Teoricamente é mais fácil. Mas a gente sabe que, contra essas equipes inferiores que a nossa, a gente tem que ter muita tranquilidade. Elas não têm responsabilidade nenhuma. Então, nós temos que impor nosso ritmo, nosso jogo – alertou a ponteira Jaqueline.

Fabiana, Brasil X Bulgaria - Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Brasil busca a segunda vitória na competição, contra Camarões.

Por se tratar de um país sem tradição na modalidade, as brasileiras não sabem muito bem o que vão encontrar do outro lado da quadra, nesta quarta-feira. Ainda assim, todas concordam que é um time mais fraco, e o Brasil entra com a obrigação de vencer.

- É um time que a gente não conhece. É sempre bom ficar atento com times que a gente não conhece bem. Mas, com certeza, é um adversário mais fraco. Nós temos que aproveitar esses jogos para treinar também. Esses jogos são importantes como treinamento – afirmou Sheilla.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornal Folha do Rio.