Com reforços em vista, Levir diz que Flu está abaixo dos principais rivais.

27/04/2016 11:39

Técnico acredita que a "contratação de mais dois ou três jogadores" eleva o Tricolor a um nível de competição de mais igualdade com as equipes mais fortes do país


Peter, Levir e Cícero exibem o troféu da Primeira Liga (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC.)Levir ergue a taça da Primeira Liga durante a cerimônia de premiação da competição (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC.)

Nestes primeiros quatro meses de 2016, o Fluminense viveu a euforia da conquista do título da Primeira Liga, na última quarta-feira, e a frustração de não ter chegado na final do Campeonato Carioca após uma campanha de altos e baixos. O técnico Levir Culpi, apesar de achar que o torneio vencido pelo Tricolor é um bom termômetro para o Brasileiro, considera que sua equipe ainda está um patamar abaixo das melhores do país, principalmente das que disputam a Libertadores.

Levir disse que a contratação de "dois ou três jogadores" pode fazer o Flu alcançar um nível de competição para bater de frente com os principais candidatos ao título brasileiro.

- Acredito que foi parâmetro sim (Primeira Liga). Acho que ainda estamos abaixo dos melhores times do Brasil. Algumas equipes estão mais compactadas e jogando competições com um nível de exigência maior, como a Libertadores. Vamos sofrer um pouquinho, mas às vezes rapidamente conseguimos com a contratação de dois ou três jogadores, porque já temos uma base. Mas, de um modo geral, ainda sinto o time um pouco abaixo do melhor nível. Precisamos de alguns reforços para chegarmos aos objetivos futuros. Estamos conversando e, possivelmente, teremos algumas soluções o mais rapidamente possível - disse o comandante tricolor.

Vamos sofrer um pouquinho, mas às vezes rapidamente conseguimos com a contratação de dois ou três jogadores, porque já temos uma base. Mas, de um modo geral, ainda sinto o time um pouco abaixo do melhor nível. 
Levir Culpi

Se tudo correr dentro do esperado pela diretoria, o Flu inicia o Brasileiro com uma casa provisória, o estádio de Edson Passos, do América, que passaria por melhorias. Levir acredita que a aproximação com a torcida será um ponto favorável para o time. 

- Eu acho ótimo. É um ano atípico, o Fluminense ainda não jogou nenhum jogo no Rio. É complicado. Jogar no Maracanã com a torcida é outra coisa, pesa muito. A parte emocional conta. Já conversamos e estamos fazendo o máximo possível para ficarmos mais perto dos torcedores e termos uma diminuição na pressão de jogar sem o torcedor. Facilita para o adversário. Estamos tentando resolver isso.

Sobre a mudança de perspectiva da equipe desde que assumiu o comando, Levir disse não ter uma receita específica para o sucesso, mas disse que é importante o elenco comprar suas ideias e segui-las.

- Seria bacana eu saber o que eu falo que as pessoas entendem, mas não sei. Tenho minhas convicções e procuro envolver todos no que eu estou pensando. Espero que as pessoas comprem a ideia. Acho que esse é o melhor caminho. Alguns líderes conseguem impor alguma coisa, mas acho que o melhor é sempre apresentar alguma coisa e todos irem juntos.

Antes de estrear no Brasileiro, dia 15 de maio, contra o América-MG, no Independência, o Flu deve enfrentar a Ferroviária pela Segunda Fase da Copa do Brasil, mas a data ainda não foi definida pela CBF.