
Desde que assumiu a presidência do Botafogo, em 2009, o presidente Maurício Assumpção teve como objetivo dar mais visibilidade internacional para o clube. A contratação de Seedorf, além da qualidade técnica, também teve grande importância para isso. Neste ano, o Alvinegro inicia uma parceria com uma equipe da segunda divisão dos Estados Unidos, a USL, e deve emprestar alguns atletas que estiverem saindo da base e não forem aproveitados na equipe profissional.
Para se aproximar ainda mais do mercado americano, o time deve participar de um torneio naquele país durante a Copa do Mundo. Em 2015, a ideia é entrar de cabeça.
- Começamos através de viagens para fora do Brasil com as equipes das divisões de base. Ano passado estivemos nos EUA e conversamos com o Phil, um dos donos do Orlando City, que está subindo para a MLS, e também estivemos em Tampa (Bay) para conversar com o CEOs da MLS e falamos do interesse do Botafogo em estar no território americano a partir de 2015. Já em 2014 faremos algumas ações efetivas, como emprestar jogadores, que é o que vamos fazer agora, e disputar um torneio lá durante a Copa do Mundo. Eles ficaram muito interessados, é importante para eles terem a marca Botafogo no mercado americano - disse o mandatário.
A equipe que fará parceria com o Bota é o Phoenix FC Wolves, da USL. No ano que vem, existe o desejo de ter mais autonomia, possivelmente ter uma filial do clube e atuar com a camisa alvinegra.
- Um brasileiro chamado André Chaves comprou uma franquia de um time nos EUA, se não me engano o Phoenix, e vamos emprestar jogadores a partir desta temporada. Neste primeiro momento seria só isso. Em 2015 precisamos definir uma estratégia. Primeiro decidir qual cidade ir, ver onde existem bastante latinos ou não. Devemos voltar agora em fevereiro porque vai ter um torneio no complexo da Disney e o pessoal da USL vai estar lá. Agora é experimentação, entendimento, e depois entrar de vez em 2015.
Maurício Assumpção contou que a polêmico patrocínio com a empresa TelexFree, sediada em Miami, também tem uma questão estratégica para entrar no mercado americano.
- Claro que quando eu trago para o Botafogo uma marca que está há muito tempo nos EUA e no mercado latino, claro que estamos pensando lá no futuro também. É estratégico sim.
Jornal Folha do Rio.