Bola parada, jogo aéreo e pênaltis: os erros do Fla nos jogos com o Vasco.

O Vasco não registrou nem média de um gol por jogo nos oito confronto com o Flamengo em 2015 - marcou sete. A conta econômica, porém, foi suficiente para quatro derrotas diante do maior rival numa temporada só, coisa que não acontecia desde 1993. O curioso é que gols do adversário saíram em erros muito semelhantes. Três foram pelo alto, grande dor de cabeça rubro-negra na temporada. Dois de pênalti, um de falta e apenas um com a bola rolando.

O primeiro gol do Vasco no Clássico dos Milhões em 2015 saiu em uma vitória rubro-negra, mas expôs problema que se tornaria o mais grave do time no Brasileiro: o jogo aéreo. Escanteio para o Cruz-Maltino, e Gilberto colocou na rede.

No jogo que eliminou o Flamengo do Campeonato Carioca, um pênalti controverso de Wallace em Serginho. Ainda no calor do jogo, o zagueiro admitiu ter feito a penalidade. Mais tarde voltou atrás. Indiscutível é de que chegou totalmente desgovernado para desarmar o volante adversário.

No Brasileiro, em Cuiabá, falha generalizada do sistema defensivo. Madson recebeu pelo lado direito, disparou em velocidade, livrou-se com muita tranquilidade de Anderson Pico e cruzou. O colombiano Riascos aproveitou buraco na defesa rubro-negra e marcou de cabeça.

O primeiro gol em jogada pelo chão saiu no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Novamente o lado esquerdo da defesa dormiu, Riascos recebeu, Jorge e Wallace não se entenderam, e Jorge Henrique, outra vez no buraco, aproveitou e soltou a bomba.

O terceiro gol de cabeça cruz-maltino contra o maior rival veio na segunda eliminação do Fla em 2015. Falta para o Vasco no fim do jogo, e Nenê levantou na área. Pará e Marcelo Cirino cochilaram, e Rafael Silva apareceu livre para tirar o Rubro-Negro da Copa do Brasil.

A bola parada matou o Flamengo no último dos oito duelos com o Vasco em 2015. Após sair na frente, o Rubro-Negro sofreu o empate em falta discutível cometida por Emerson Sheik. A virada cruz-maltina aconteceu em um pênalti no qual Jorge subiu para cortar a bola com braços abertos.