Aos 24 anos, Willian Arão vive uma fase especial. Escolhido para ser capitão do Flamengo pelo técnico interino Zé Ricardo, ele acredita que a maneira "chata" como costuma cobrar (a si mesmo e ao time) o ajudaram a conquistar a braçadeira, o que considera um passo importante na carreira. No "Bem, Amigos!" desta segunda-feira, ele demonstrou satisfação com a função, assumida na quarta rodada depois que o Rubro-Negro ter perdido Paulo Victor e Juan por lesão.

- Estou muito feliz. É um passo a mais na minha carreira. É difícil se definir como capitão, mas brinco que sou um líder nato, sou um chato por natureza. Fico falando o tempo todo com meus companheiros, procuro estar sempre sabendo de questões técnica e táticas, para poder ajudar dentro de campo independentemente de ser capitão ou não. Hoje posso estar sendo capitão, mas foi uma das minhas características, esse "falar", alguns me chamam de chato, mas não ligo - afirmou.
No clube desde o início do ano, após ter se destacado no Botafogo, Arão tem contrato de três anos e diz que pretende ficar no clube, embora não esconda o desejo de voltar a jogar na Europa no futuro - ele teve uma passagem pelo Espanyol no início da carreira. Após eliminações no Carioca, na Primeira Liga e na Copa do Brasil, ele vislumbra um futuro melhor e espera ser campeão vestindo a camisa rubro-negra.
- Quero conquistar títulos primeiro com o Flamengo antes de ir para a Europa - afirmou.
Quinto colocado no Campeonato Brasileiro, com 10 pontos, a equipe volta a jogar no domingo, às 16h, quando encara o Figueirense no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.