Aos 22 anos e com oito clubes na carreira, Rhayner quer criar raiz no Flu,
18/06/2013 12:58Rhayner tem 22 anos. Mas surpreendentemente, apesar da pouca idade, o Fluminense é o oitavo clube de sua carreira. Antes de vestir a camisa tricolor, passou por Barueri, Marília, Cascavel, Figueirense, Linense, Tombense e Náutico. Em nenhum deles ficou mais que um ano. Mas a fase de andarilho caminha para o fim. Feliz com o desempenho do atacante, que caiu nas graças da torcida tricolor, a diretoria já começa a reunir os meios para adquirir os direitos econômicos do camisa 22 após o fim de seu empréstimo. Rhayner tem contrato com o Tombense e a prioridade de compra é do Tricolor, que já tem, inclusive, um novo compromisso com duração de quatro anos pronto para o caso de a negociação ser concluída.
A satisfação em saber disso é grande. Afinal de contas, apesar da experiência e da vivência adquirida nesta andança pelo país, Rhayner sabe que é a hora de se firmar. E pela primeira vez em sua carreira está realmente sentindo que criou laços com um clube.
- Esse é o meu sonho. Nunca iniciei um segundo ano em um clube e poder fazer isso no Fluminense é incrível. Estou no atual campeão brasileiro e a ponto de construir a minha história. Sinceramente não esperava ter tido uma adaptação tão rápida. Mas abracei o espírito do clube me tornando um verdadeiro guerreiro. E o reconhecimento vem acontecendo de maneira diária - afirmou.
E Rhayner hoje é mesmo uma realidade no Fluminense. Nos jogos, é comum ver a torcida gritar seu nome de maneira constante, principalmente após lances em que ele mostra vontade e garra. Até mesmo quando passa dos limites, como no jogo contra o Goiás, em que foi expulso após carrinho no goleiro Renan, ele ganha elogios dos torcedores. E também do técnico Abel Braga, que disse que o atacante deu alegria ao grupo com seu espírito de luta em qualquer jogada.
- A troca é constante. Tem jogos que começo para baixo, mas vejo os meus companheiros e logo levanto o astral. A amizade fora de campo se reflete dentro dele. Lá um luta pelo outro e isso contagia. O grupo não deixa ninguém sozinho - disse o atacante.
Prova do que Rhayner falou foi dada durante a entrevista. O atacante foi alvo de algumas brincadeiras realizadas principalmente por Rafael Sobis, Bruno e Edinho. E, pelo visto, ele terá a oportunidade de seguir provocando e sendo provocado pelo mesmo companheiro por dois anos consecutivos.