Anselmo reverencia Jefferson pela "caneta" e brinca: "Não faça mais".

02/02/2015 12:32

Anselmo foi a grande vítima de um dos momentos mais inusitados da primeira rodada do Carioca. Ao levar uma caneta do goleiro Jefferson (assista ao lance no vídeo abaixo) na derrota por 1 a 0  para o Botafogo, no último sábado, o atacante do Boavista sentiu na pele a inversão de papeis. Acostumado a ser o algoz dos arqueiros, desta vez o jogador do Verdão acabou sendo a presa. Mas engana-se quem acredita que o lance abalou Anselmo. Pelo contrário. O centroavante teve apenas um desejo – inusitado: parabenizar o adversário e apertar sua mão.

 

 

– Para ser sincero, acho que nem ele (Jefferson) esperava fazer aquilo (risos). Tem tanta gente me mandando mensagem, comentando o assunto. Vou revelar um segredo: sou botafoguense. Tive vontade de apertar a mão dele. Foi muito corajoso, ousado. Ele não tinha o que fazer naquele momento, o Edu estava fechando o outro lado. Eu achei que ele fosse chutar a bola na minha perna – contou Anselmo.

O atacante do Boavista ainda aproveitou para fazer um pedido para o goleiro do Botafogo. Anselmo clama – pelo bem do coração de um torcedor – para Jefferson não repita o drible arriscado.

Frame caneta Jefferson Botafogo (Foto: Reprodução)Jefferson aprontou para cima do atacante do Boavista Anselmo.

– Tenho uma admiração muito grande pelo Jefferson. Agora, por ser botafoguense, eu espero que ele não repita o drible. Porque se não der certo... É muito arriscado. A bola ainda bateu no bico da minha chuteira. Mas tenho mesmo só que o parabenizar - contou, bem-humorado, o atacante do Boavista.

O dia da caça

Em 2011, Anselmo foi o protagonista de uma caneta desconcertante. E do outro lado, novamente, era um jogador conhecido. Em partida do Campeonato Brasileiro contra o Flamengo, o atacante – na época vestindo a camisa do Atlético-GO, desconcertou o volante Willians, badalado pelo poder de desarme.

– A caneta é do futebol. Em 2011, fiquei marcado por ter dado a caneta no Willians. Claro que tomar uma caneta de um goleiro é inusitado, mas são coisas do futebol – finalizou Anselmo.